quinta-feira, outubro 12, 2006

Ø Nome científico: Takifugu rubripes

·
Nome vulgar: Peixe-balão

·
Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 365 milhões
· Nº de genes: 31000
· Características: O peixe-balão japonês é uma especialidade em restaurantes de sushi e um instrumento para descobrir genes no genoma humano. Os genes do genoma do peixe-balão são, na sua maioria, iguais ao do genoma humano, mas é 8 vezes mais pequeno e portanto mais fácil de navegar para os “caçadores de genes”.
Ø Nome científico: Salmonella entérica

· Nome vulgar: Bactéria
· Tipo de ser: Bactéria
· Nº de pares de bases: 4,79 milhões
· Nº de genes: 13700
· Características: Esta bactéria causa a febre de tifóide, um mal potencialmente fatal que, em cada ano, afecta 16 milhões de pessoas e mata 600 mil. A bactéria desenvolveu a capacidade de se propagar do intestino de uma pessoa para o fígado, para o baço e para a medula óssea. O tipo CT18 é resistente a várias “drogas”.
Ø Nome científico: Oryza sativa

· Nome vulgar: Arroz
· Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 466 milhões
· Nº de genes: 43000/63000

· Características: Um dos principais alimentos em toda a população do mundo, arroz aparece em diferentes variedades. 2 raças foram sequenciadas em 2002, japónica (popular no Japão) e a indica (cresce na China). Um consórcio internacional está a trabalhar numa terceira sequência de genoma de arroz que irá constituir um padrão de ouro.


Ø Nome científico: Mus musculus

· Nome vulgar: Rato
· Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 2,5 biliões de letras
· Nº de genes: 30000

· Características: Usado nos laboratórios, durante décadas, para estudar biologia e a genética humana, os ratos têm versões de quase todos os genes humanos. A maioria dos genes dos ratos reside em blocos que correspondem aos blocos no genoma humano, e a sequência de ADN dentro dos respectivos blocos tende a ser idêntico.


Ø Nome científico: Halobacterium

· Nome vulgar: Halobactéria
· Tipos de ser: Archaea
· Nº de pares de bases: 2,57 milhões
· Nº de genes: 2600

· Características: A halobactéria é responsável pela aparência vermelha ou cor-de-rosa vivo do Mar Morto e outros corpos de água salgada. Os organismos vivem em meios que têm elevada concentração de sal, incluindo salinas. Também são encontrados em peixes de água salgada, pele salgada, bacon, e salsichas.
Ø Nome científico: Drosophila melanogaster

· Nome vulgar: Mosca do vinagre
· Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 250 milhões
· Nº genes: 13601

· Características: A mosca do vinagre tem sido o instrumento da genética desde 1900, quando esta foi usada para testar as leis da genética. As moscas têm versões de vários genes encontrados nos humanos, e entre as áreas da biologia humana estudada nas moscas são ritmos não compreendidos , como a tolerância ao álcool, e longevidade.
Ø Nome científico: Caulobacter crescentus

· Nome vulgar: Bactéria
· Tipo de ser: Bactéria
· Nº de pares de bases: 4,02 milhões
· Nº de genes: 3820

· Características: Encontrada nos lagos, rios e até nas garrafas de água de nascente, esta bactéria não faz mal às pessoas mas tem alguns genes iguais ao dos elementos patogénicos comuns. Os cientistas usam este organismo para estudar divisão assimétrica da célula porque quando ela se divide ela produz dois tipos de células diferentes.


Ø Nome científico: Canis familiaris

. Nome vulgar: Cão
· Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 650 milhões
· Nº de genes: 18473
· Características: Os cães apanham bastantes doenças iguais às das pessoas, incluindo o cancro, doenças de coração e epilepsia. O genoma de dois cães, um “Standard Poodle” chamado Shadow e um “Boxer” chamado Tasha, foram sequenciados. Os primeiros cães, provavelmente de origem asiática, migraram com os seus donos para a América pelo estreito de Bering.

Ø Nome científico: Brucella melitensis

· Nome vulgar: Bactéria
· Tipo de ser: Bactéria
· Nº de pares de bases: 3 milhões
· Nº de genes: 3197
· Características: Esta bactéria causa febre de Malta, uma infecção altamente contagiosa através da gripe. É considerada uma potencial arma biológica pelos “U.S. Centers for Disease Control and Prevention”( Centro dos E.U para Prevenção e Controlo de Doenças) em Atlanta. O Sr. David Bruce isolou o micróbio que especulou o seu nome em 1887.
Ø Nome científico: Bordetella parapertussis

· Nome vulgar: Bactéria
· Tipo de ser: Bactéria
· Nº de pares de bases: 4,77 milhões
· Nº genes: 4404
· Características: Um relativo de bactéria que causa tosse convulsa, este organismo infecta humanos e ovelhas. Normalmente causa males respiratórios que são mais suaves que a tosse convulsa. Humanos e ovelhas parecem carregar diferentes tensões de elementos patogénicos, que sugere que as pessoas não foram contagiadas pelo contacto com ovelhas.
Ø Nome científico: Apis mellifera

· Nome vulgar: Abelha
· Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 300 milhões
· Nº de genes: 9000
· Características: Dotada de um pequeno cérebro mas com um grande dote social, a abelha é usada para estudar os genes envolvidos no comportamento e na comunicação. As abelhas europeias, Apsis mellifera, produz mel em abundância e é premiada pelos camponeses, em todo o mundo, por polinizar a colheita.

Ø Nome científico: Anopheles gambiae

· Nome vulgar: Mosquito da Malária
· Tipo de ser: Eucariota
· Nº de pares de bases: 278 milhões
· Nº de genes: 226
· Características: Este mosquito é responsável pela maioria dos casos de malária em África. Ele, transfere um parasita, que causa a malária, de pessoa para pessoa através da sua picadela. A luta global contra a malária tem sido impedida pelo aumento do número de mosquitos, que têm resistido aos insecticidas.


Ø Nome científico: Agrobacterium tumefaciens
· Nome vulgar: Bactéria
· Tipo de ser: Bactéria
· Nº de pares de bases: 5,67 milhões
· Nº de genes: 5400
· Características: Encontrada nos terrenos
pantanosos, esta bactéria infecta a raiz da planta e pode causar tumores fatais em centenas de espécies, incluindo nogueiras e plantas decorativas/ornamentais, como por exemplo as rosas. Ela causa doenças ao transferir o seu próprio ADN para as células da planta. Nos laboratórios, os investigadores usam, experimentalmente, a bactéria para adicionar genes às plantas.

Espécies com genoma sequenciado

De seguida vou publicar o meu trabalho de Biologia àcerca de 13 das espécies com os eu genoma sequenciado.Desde já ficam aqui referidas as fontes consultadas para a realização do trabalho.


FONTES:
www.genome.wisc.edu
www.cienciaviva.com
www.genomenewsnetwork.org
www.nci.nlm.gov
www.bcm.edu
www.sanger.ac.uk
www.mca.ac.uk




Nota-durante o trabalho irão aparecer expressões em inglês uma vez que não consegui traduzir,mas logo que tenha as suas traduções irão ser substituidas.

sábado, outubro 07, 2006










Chimpanzé com genoma sequenciado
  • descoberta Ser humano partilha 96% do seu património genético com primata

Os genomas do homem e do chimpanzé coincidem em 96%, segundo os cientistas que anunciaram ter completado a sequenciação relativa ao parente mais chegado do homem. A revelação é feita na edição de hoje da revista científica "Nature".Investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade norte-americana de Harvard completaram a sequência do genoma do chimpanzé. Trata-se da primeira sequenciação do genoma de um primata não-humano e a quarta de um mamífero, entre eles o homem. O deste foi conseguido, ainda na forma de rascunho, em 2001. De acordo com os investigadores, os genomas do homem e do chimpanzé contêm um número idêntico de genes (entre 20 mil a 25 mil, em três milhões de pares de bases de ADN). Os pares de bases que diferem totalmente nas duas espécies representam apenas 1,2% do total do genoma respectivo. Face ao chimpanzé, o homem tem "apenas" mais umas replicações e rearranjos de fragmentos de pares de bases que alteraram o conjunto."A sequenciação do genoma do chimpanzé é um acontecimento histórico que vai levar a descobertas surpreendentes, plenas de consequências para a saúde humana", segundo a reacção divulgada pelo Instituto Nacional de Investigação do Genoma Humano dos Estados Unidos. Sabia-se já que o património genético do chimpanzé é quase todo ele idêntico ao do homem moderno, o que torna este grande símio mais próximo do homem que o gorila, por exemplo. O último antepassado comum das duas espécies viveu, de acordo com o estado de conhecimento actual, há cerca de seis milhões de anos. E. F.

in D.N, 01/09/2005

Genética (cronologia











Genética

Cronologia
.
1856
O monge austríaco Gregor Mendel descreve as leis básicas da hereditariedade a partir de um estudo sobre sucessivas gerações de ervilhas verdes e amarelas. Concluiu que existiam elementos autónomos que controlavam as características hereditárias. A sua obra não será levada em conta até princípios do século XX.
1869
Johann Miescher analisa o ADN a partir de pus humano
1881
Edwar Zacharias prova que os cromossomas contêm o ADN descoberto por Miescher
1889
Richard Altmann baptiza a nucleína com o nome de ácido nucleico
1900
Redescobertos os princípios da hereditaridade
1902
Descoberta a conexão entre cromossomas e hereditariedade
1909
As unidades fundamentais da herança biológica recebem o nome de genes.
1910
Thomas Morgan descobre que os genes estão localizados nos cromossomas
1914-1916
Experiências com moscas do vinagre demonstraram que os genes se encontravam nos cromossomas.
1927
Herman J. Muller comprovou que os raios X podiam causar mutações e modificar o ADN.
1929
Griffinth faz a 1ª. experiência de transferência genética passando ácido nucleico de uma bactéria para outra, transmitindo-lhe assim as suas características.
1942
O estudo de bactérias revelou que os genes estão formados por ADN, e que se encontram no núcleo das células.
1944
Ostwald Avery descobre que o material genético de uma bactéria podia alterar a descendência de outra.
1952
King e Briggs criaram pela primeira vez seres clónicos.
1953
James Watson e Francis Crick descobrem como é feita a molécula de ADN. Possui a forma de uma dupla hélice em espiral, com apenas quatro peças, revelando uma simplicidade surpreendente.
O ADN ocupava o lugar dos genes, um termo que havido sido proposto em 1909 por W. L. Johannsen, para substituir o pangene que Hugo de Vries inventara para designar os factores hereditários. Só um ano mais tarde, em 1910, Thomas H. Morgan começou a estabelecer a relação entre genes e cromossomas.
1958
Comprova-se que ao replicar-se, a dupla hélice do ADN dissocia-se. Um ano depois,Severo Ochoa e Marianne Grunberg-Manago obtiveram ARN-polimerasa in vitro. Começa então a investigação para decifrar o código genético, o que se podia fazer com a enzima descoberto por Ochoa, descoberta que lhe valeu o Nobel em 1959. A equipa de Ochoa e a de Marshall Nirenberg conseguem, em 1966, decifrar o código genético, no qual o RNA mensageiro determina a produção de aminoácidos (componentes de proteínas).
1959
L. Eron, J. Shapiro y J. Beckwith isoloram um gene por primeira vez, concretamente o da (lactosa), entre os 3.000 que tem a bactéria Escheris-chia coli.
1960
Paul Berg consegue clonar ADN.
1970
Os cientistas descobrem como cortar e pegar fragmentos de ADN, o que abre as porttas para aos grandes avanços posteriores da engenharia genética.
H. Gobind Khorana sintetizam pela primeira vez um gene de um aminoácido, constituído por 77 pares de bases, e isolam também pela primeira vez uma enzima de capaz de cortar troços de ADN em lugares específicos.
1972
Descobre-se a enzima que permite unir os genes. A primeira molécula de ADN recombinante, com a união de troços de ADN de espécies diferentes, foi obtida em 1972 por Paul Berg e Peter Lobban, de forma independente. Isto conduziu a que, em 1975, se tivesse proposto uma moratória mundial na Conferencia de Asilomar, Califórnia, para deter certas experiências com o ADN recombinante.
1973
Princípia a engenharia genética quando Stanley Cohen e Herbert Boyer transferem um gene pela 1ª. vez . Eles inserem um gene de sapo africano no DNA de uma bactéria.
1977
Constitui-se a Genetech a primeira empresa do mundo para fazer medicamentos com ADN recombinante. Neste ano foi também criada a primeira molécula de mamífero com estas técnicas.
1978
O prémio Nobel é concedido aos descobridores das enzimas de restrição. Fabrica-se a primeira hormona humana com técnicas de ADN recombinante.
1979
Alteradas as normas impostas pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA sobre investigações com ADN recombinante. Um ano depois é construída a primeira fábrica industrial para produzir insulina.
1980
Os cientistas começam a identificar os genes que causam enfermidades concretas. O cancro é um dos primeiros que se será investigado.
O prémio Nobel se concedido aos investigadores que com enzimas de cortar e colar, criaram pela primeira vez uma molécula de ADN artificial, começava a era da engenharia genética.
1983
Kary Mullis concebe a reacção em cadeia da polimerase, técnica de PCR, que permite obter múltiplas cópias de um fragmento qualquer de ADN.
Produção das primeiras plantas (tabaco) e animais (camundongos ou ratos de laboratório) transgénicos. Começa a caça aos genes associados a doenças genéticas, como a doença de Huntington e a fibrose de cística.
1984
Criado o 1º. teste de identificação genética, o DNA fingerprinting
1985
Alec Jeffreys desenvolve a técnica de identificação do ADN, o que se chamará o código de barras de cada pessoa. Neste mesmo ano, Walter Gil-bert propôs que o projecto do genoma humano fosse realizado a uma escala mundial.
Ralf Prinster cria o 1º. porco transgénico.
1987
Um comité de aconselhamento propõe a realização de um projecto multidisciplinar de 15 anos para mapear e sequenciar o genoma humano.
1988
É fundada a organização de Genoma Humano (HUGO), para coordenar os esforços internacionais da investigação neste domínio.
1989
Primeiras plantas transgénicas que produzem proteínas contra doenças humanas.
1990
Generaliza-se o cultivo de plantas transgénicas.
Cria-se o consórcio público do genoma humano, formado por científicos de 20 países e incrementado desde 1990 por organismos públicos dos Estados Unidos e da Grã-bretanha.
A empresa Celera Genomics, criada pelo cientista norte-americano Craig Venter. Craig propôs-se patentear as sequências aleatórias do genoma que o seu laboratório se encontrava a decifrar, ainda sem conhecer a suas funções.
Realiza-se o 1º. procedimento de uma terapia genética. O paciente foi uma menina de 4 anos com uma grave deficiência imunológica. A menina Ashanti Silva está viva e livre de parte da doença.
1993
Jerry Hall clona um embrião humano. São publicados os primeiros mapas genéticos e físicos de cromossomas humanos.
1995
Decifrado o primeiro genoma de um ser vivo, o da bactéria haemophilus influenzae , causadora da meningite e infecções no ouvido. Nasce a 1º. ovelha transgénica (Tracy) que produz leite com proteínas humanas.
1996
Publica-se o genoma completo da levedura, a sacharomyces cerevisae, no lambido de um projecto que envolve 40 laboratórios da Europa e EUA.
Ian Wilmut e a sua equipa clonam o primeiro mamífero, a ovelha "Dolly".
1997
É sequenciado o genoma da bactéria escherichia coli, o principal microrganismo utilizado nas técnicas de clonagem.
1998
O genoma privatiza-se:a empresa Celera anuncia que em 2001 decifraria o genoma humano.R. Yanagimachi aparece com 31 ratos clónicos, oito dos quais procediam por sua vez de clones. É o ano da Bolsa para as empresas de engenharia genética.
Conclui-se o primeiro genoma de um organismo multicelular, o verme caeorha bditis elegans.
1999
Decifrado o 1º.cromossoma humano, o 22.
2000
A 26 de Junho de 2000, cinco anos antes do previsto, o genoma humano é dado por decifrado nas suas partes essenciais. Esta revolucionária descoberta é anunciado simultaneamente na China, Japão, França, Alemanha, e Grã-Bretanha e EUA.
É publicada a sequência do genoma da mosca-do-vinagre, com cinco cromossomas.


2001
A 11 de Fevereiro, na Internet é divulgado o esquema quase completo do genoma humano, após dez anos de investigações à escala mundial.
1.
O código genético humano revelou menos genes que os esperados - apenas metade a um terço do número inicialmente previsto pelos cientistas. Nas primeiras estimativas pensava-se existirem cerca de 100.000 genes humanos no código genético humano, mas, em estudos mais recentes, este número foi reposto entre os 60.000 e 80.000. O consórcio público calcula que o genoma humano contém 31.780 genes codificadores de proteínas. Até ao momento descobriram 22.000. A empresa Celera afirma ter indícios importantes sobre a existência de 26.000 genes e calcula que seu número total seja de 38.000.
2.
Grande parte do material genético humano procede de micro-organismo primitivos como virús e bactérias. Há 113 genes humanos que provêm directamente das bactérias.O que parece confirmar a hipótese evolucionista de Charles Darwin.
3.
Apesar da complexidade da estrutura e o comportamento humano, o número de genes humanos (30 a 40 mil) é comparável ao existente em genomas muito mais pequenos. O trigo possui 13 mil genes, um verme 18 mil, uma planta 26 mil, mas um rato possui apenas menos 300 genes. A diferença em relação ao genoma de um chipanzé é ainda muitissimo menor, ficando reduziada para apenas um punhado de genes e proteínas, mas as suficientes para permitirem que a espécie humana possa falar, raciocionar, e decidir livremente o seu destino. Não existe pois uma grande correlação entre a complexidade de um organismo e a quantidade de ADN que possui. A grande diferença em relação aos restantes animais perece residir na maior complexidade do genoma humana e nas suas maiores possibilidades de combinações.
4.
As diferenças que tornaram pouco a pouco os humanos diferentes dos restantes animais foram preservadas no código genético. A a maior parte da variação – as mutações que sublinham a evolução e trazem uma alteração gradual da espécie humana – está no cromossoma Y. Isto quer dizer que os homens são responsáveis pela grande parte das mutações, porque apenas os homens possuem este cromossoma.

5.
Uma das descobertas mais interessantes está no facto de se verificar que os seres humanos compartilham entre si 99,99% de seus genes. Daqui ode conclui-se que pode existir maior diferença entre duas pessoas da mesma raça do que a que há, por exemplo, entre um asiático e um negro.
6.
O ambiente terá desempenhado um papel crucial no desenvolvimento humano. A ideia que as características da personalidade estavam estreitamente ligadas ao genoma pode considerar-se falsa numa perspectiva científica. Não há genes capazes de sustentarem esta possibilidade. Esta constatação levanta a seguinte questão: - Mesmo que fosse possível criar geneticamente duas pessoas idênticas, as possibilidades de ter personalidades e comportamentos iguais seria menor que zero. A diversidade do género humano tem que ser procurada no meio ambiente e nas interacções humanas e não na genética. Segundo Venter da empresa Celera, não há também suficientes genes para pensar que exista um único segmento de ADN que justifique a homossexualidade, o alcoolismo ou a agressão. Os homens não são pois necessariamente prisioneiros de seus genes, pelo contrário as circunstâncias da sua vida são cruciais na sua personalidade.

7.
Os cientistas afirmam ainda que, perante estes resultados, longe de ser a «fórmula secreta» da constituição do ser humano, o código genético é apenas um guia para a compreensão da génese e constituição do organismo humano. Após ultrapassar este enigma, um outro se coloca: - como é que este organismo se eleva ao pensamento, de tal forma que investiga com sucesso a sua própria existência.

Genoma Humano

Genoma Humano
Qual o comprimento do genoma humano?
Se todo o DNA de uma pessoa fosse esticado, seria possível fazer uma viagem de ida e volta ao Sol 600 vezes.