terça-feira, novembro 27, 2007

Pois bem visitantes deste blogue, Agora estou dedicado a outro blogue mas só no âmbito de Biologia de 12ºano, e é mais uma espécie de portefólio on-line, no entanto vão aparecer notícias e comunicados interessantes.
Vistitem:

www.biopatricio.blogspot.com

Patrício José Bastos Gonçalves

sexta-feira, junho 08, 2007

Qual o melhor local para instalar uma rede de painéis solares?

Nesta postagem encontra-se um mapa da radiação solar nas diferentes regiões de Portugal Continental.
É certo que a zona onde incide uma maior quantidade de radiação será a zona propícia para a instalação de uma rede de painéis solares.
Outro facto que se pode observar no mapa é que Portugal é um país com uma grande exposição a esses raios.





Fonte: http://www.iambiente.pt/
Recursos Aquíferos em Portugal Continental


Tema: Produtividades médias



Fonte: http://www.iambiente.pt/

quinta-feira, junho 07, 2007

Intensa actividade hidrológica volta a atacar em Fafe

No passado dia 6 de Junho na Rua Serpa Pinto, ou seja perto da zonda da feira, a actividade hidrológica que se faz sentir nessa zona voltou-se a manifestar. Desta vez foi uma conduta de água que rebentou causando a inundação das garagens do primeiro lote de prédios da Rua Luís de Camões. Segundo um testemunho desse acontecimento a água brutou da borda da estrada e com grande velocidade e força desceu rua abaixo até inundar as tais garagens.










Patrício José Bastos Gonçalves
Mais um furo de captação em Fafe (para fracos motivos).....

No inicio desta semana tomei conhecimento de uma lavandaria, perto da feira e do local onde se está a construir o prédio referido numa das minhas postagens (Fafe sob risco hidrológico), que decidiu captar a água de um aquífero que se encontrava naquela.
Os gerentes dessa lavandaria tomaram como razões dessa acção o elevado preço que pagam no final do mês para lavagem das peças dos seus clientes e o facto da água da câmara ser uma água com muito cloro.
Como é possivel imaginar, a quantidade da água utilizada por uma lavandaria é elevada e com isso haverá um consumo enorme da água do aquífero "deitando fora" e inconscientemente água que poderia matar a sede de a gente. Para agravar o problema o furo de captação localiza-se dentro de uma garagem estando mais susceptível de ser plouída por partículas espalhadas no ar, nomeadamente o CO2.


Nota: Como este furo de captação se localiza numa garagem não foi possivel obter imagens desse furo.






Patrício José Bastos Gonçalves

quarta-feira, maio 30, 2007

Uma energia renovável pouco falada.....

Essa energia renovável pouco falada é a energia das marés.
A energia das marés é obtida de modo semelhante ao da energia hidroelétrica. Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina e produzindo energia elétrica, e na maré baixa o reservatório é esvaziado e água que sai do reservatório, passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica.Este tipo de fonte é também usado no Japão e Inglaterra.
Razões da sua "exclusão"
A razão desta energia renovável ser pouco falada deve-se ao facto das parecenças com a energia hidroeléctrica. A ctualmente sabe-se que as barragens intervêm no fluxo de sedimentos de um rio prendendo-so junto a ela nao deixando que estes asbateçam as zonas a jusante, nomeadamente as praias ocorrendo por isso a sua constante erosão. Como na energia das marés também é necessário uma barragem isso significa que esta também iria prender os sedimentos sendo as praias cada vez mais erodidas. Então é optado o investimento em outro tipo de energias.
Outra razão é o facto de ser necessário grandes investimentos económicos.


Estação de energia das marés La Rance (Norte de França)





Adaptdo por: Patrício José Bastos Gonçalves
Fonte: http://fisica.cdcc.sc.usp.br/olimpiadas/01/artigo1/fontes_eletrica.html



Algumas falhas


Exemplo de falha inversa



Exemplo de falha da Praia de Antromero, Astúrias

Nota:Esta postagem não tem fonte pois foi um amigo que me arranjou as imagens.

Patrício José Bastos Gonçalves

domingo, maio 13, 2007

Relatorio sobre a aula de Geologia.


No passado dia 26 de Abril, na escola secundária de Fafe e no âmbito da disciplina de Geologia, a turma 35 do 11ºano realizou uma aula/actividade laboratorial que consistia na observação de amostras de mão de minerais, fosseis, rochas sedimentares e rochas magmáticas. Para essa actividade foram requisitados vários computadores portáteis (1 por cada 2 alunos) para que os alunos tivessem a oportunidade de responder a várias perguntas relacionadas com a temática da aula. Essas perguntas fazem parte deste relatório juntamente com as suas respostas e são as seguintes:


1ºGeolab
- Minerais e as suas propriedades
1.
1.1
Que mineral está representado?
É o quartzo.

1.2 Como o classifica quanto à cor? Fundamente a resposta.
É um mineral alocromático uma vez que apresenta cor variável.

2.
2.1
Sendo o mesmo mineral explique a diferença no aspecto.
O mineral da esquerda (a 1ª imagem) tem um brilho não metálico, é um mineral transparente. O mineral da direita (a 2ª imagem) tem um brilho sub-metálico, semelhante mas menos intenso que o metálico.

3.
3.1
Que mineral está representado?
É a pirite.

3.2 Como o classifica quanto à cor? Fundamente a resposta.
É um mineral ideocromatico, pois apresenta cor constante.

3.3 Como o classifica quanto ao brilho? Fundamente a resposta.
É metálico, porque o seu brilho é intenso e por isso semelhante aos metais polidos.

4.
4.1
Determine a dureza dos minerais representados.

A imagem da esquerda (a 1ª) corresponde a um quartzo e tem uma dureza relativa igual a 7. A imagem da direita (a 2ª) é a calcite e tem uma dureza relativa igual a 3.

4.2 Descreva o procedimento seguido.
Para determinarmos a dureza relativa dos minerais, deslizamos, sob pressão, a aresta viva de um mineral sobre a superfície do outro e verificamos que o mais duro deixa um sulco no menos duro e assim sabemos que o Quartzo é mais duro que a calcite. Ao utilizar a escala de Mohs (escala constituída por 10 termos, do talco ao diamante) conseguimos saber a dureza relativa correspondente cada um dos minerais. Sabendo que qualquer mineral da escala risca todos os que estão abaixo dele, não sendo riscado por eles, fizemos ensaios com as amostras da escala que foram antecedidos por ensaios preliminares para delimitar os termos da escala a utilizar, iniciando-se os ensaios pelo termo de maior dureza. Foi então que obtivemos os valores referidos na alínea anterior.

5.
5.1
Os minerais representados apresentam a mesma composição química (CaCO3) mas são diferentes. Explique esta ocorrência.

Esta ocorrência deve-se ao facto dos minerais se terem formado em ambientes diferentes, a diferentes pressões e temperaturas com mais ou menos tempo para se formarem e com mais ou menos espaço para crescerem.

2º Geolab - Rochas sedimentares

1.
1.1 Identifique e classifique as rochas sedimentares representadas tendo em conta a origem da fracção predominante.
A- Rocha detrítica brecha.
B- Rocha quimiogénica - estalagtite.
C- Rocha biogénica - antracite.
D- Rocha detrítica - argilito.
E- Rocha detrítica - areias basálticas.
F- Rocha quimiogénica – sal-gema.
G- Rocha quimiogénica - traventino.
H- Rocha biogénica - calcário conquífero.

2.
2.1
Que carvões estão representados?
A- Carvão betuminoso.B- Antracite.C- Turfa.D- Lenhite

2.2 Ordene-os por teores crescentes de carbono.
C,A,D,B

3º Geolab - Fósseis

1.
1.1
Identifique o processo de fossilização sofrido pelas estruturas ou organismos representados.

A. Moldagem (externa)
B. Moldagem (impressão)
C. Mineralização
D. Moldagem (externa)
E. Mineralização
F. Moldagem (interna)
G. Impressão

4º Geolab - Rochas magmáticas

1.
1.1
Que minerais se observam à vista desarmada?

A. Olivinas
B. Plagiocláse cálcica

1.2 Procure explicar as diferenças na textura destes basaltos.
A e B são basaltos (rochas magmáticas extrusivas, que se formaram à superfície). A e B têm texturas diferentes, enquanto A tem textura granular B tem textura agranular. A textura granular de A, significa que os minerais se distinguem uns dos outros, em cristais relativamente desenvolvidos e que o arrefecimento do magma se deu lentamente. A textura agranular do basalto B, significa que os minerais não se distiguem, os cristais são microscópicos e que o arrefecimento do magma foi muito rápido.

2.
2.1 Que minerais se observam à vista desarmada?
No A, temos feldspatos, micas brancas (moscovite) e quartzo. No B, temos o quartzo, feldspato e micas pretas (biotite).

2.2 Quais as diferenças essenciais entre estes dois granitos?
A – Leucocrata, porque possui cor clara e é rica em minerais félsicos.B – Mesocrata, porque apresenta uma cor intermédia e apresenta um equilíbrio entre minerais félsicos e máficos.

3.
3.1 Identifique as rochas representadas.
A- granito;
B–basalto;

3.2 Observe as suas lâminas delgadas ao microscópio petrográfico com a ajuda do programa Rochas e Minerais de Portugal ao Microscópio.
Não tive a hipótese decumprir a actividade.

3.3 Indique as principais diferenças entre estas duas rochas.
A – intrusiva – textura granular
B – extrusiva – textura agranular

5º Geolab - Minerais das rochas magmáticas

1.
1.1
Identifique os minerais representados, muito frequentes nos granitos.

Possui os minerais quartzo leitoso, ortoclase, moscovite e biotite.

1.2 Indique os minerais máficos e félsicos.
Minerais félsicos: Quartzo, Ortoclase e Moscovite.
Minerais máficos: Biotite.

6º Geolab - Cartas geológicas

1.
1.1 Consulte a Carta Geológica (1:1 000 000) e descreva a distribuição dos três principais tipos de rochas pelo território continental.
Rochas magmáticas – norte ;
Rochas sedimentares – centro ;
Rochas metamórficas – sul;

1.2 Consulte a Carta Geológica (1:500 000) e caracterize, do ponto de vista geológico, a região de Fafe.
Na região de Fafe predominam o granito, monzoniticos, porfinoides e granio biotitico profinoides.

Assim termino o meu relatório com a esperança de que esteja tudo bem e com as respostas certas. Á cerca da aula penso que foi um sucesso, na medida em que ajudou os alunos a estudar melhor a temática das rochas e dos minerais e também nos deu a possibilidade de ter na mão determinadas rochas e minerais. Após esta aula guardo a esperança de que possamos repetir uma actividade no género desta.






Patrício José Bastos Gonçalves

domingo, abril 29, 2007

Algumas das mais belas Dobras




Exemplo de anticlinal na Formação de Loriguilla - Espanha



Exemplo de sinclinal de Villazón – Reigada, Astúrias.


Nota:Esta postagem nao tem fonte pois foi um amigo que me arranjou.

Patrício José Bastos Gonçalves

sábado, março 24, 2007

Rochas magmáticas

As rochas magmáticas resultam da consolidação e cristalização do magma. O magma é uma substância fluída, total ou parcialmente fundida, constituída, essencialmente, por uma fusão complexa de silicatos, silício e elementos voláteis, tais como vapor de água, cloretos, hidrogénio, flúor, e outros.
Os magmas encontram-se na crosta terrestre a diferentes profundidades, em câmaras ou bolsadas magmáticas, a diferentes temperaturas de fusão as quais dependem da composição química do magma, da pressão a que está sujeito e da temperatura da rocha confinante.

Corte esquemático e simplificado do modelo da Tectónica de Placas. É de salientar as diferentes profundidades e posições relativas a que se encontram as câmaras magmáticas.

Apresentando os magmas variações químicas na sua composição, quando solidificam e cristalizam originam uma extensa variação mineralógica. Como consequência vamos ter diferentes tipos de rochas magmáticas. Quando o magma solidifica no interior da crosta terrestre, dá origem às chamadas rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas. No caso de solidificar à superfície da crosta terrestre origina as chamadas rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas.
Como as rochas vulcânicas são, normalmente, extruídas sob a forma de lava, permitem fazer uma observação e um estudo directo do magma no seu estado líquido. Após a erupção vulcânica dá-se o rápido arrefecimento das escoadas lávicas à superficíe, originando uma rápida cristalização da fracção líquida do magma (lava) e formando uma rocha sólida com alguns cristais desenvolvidos disseminados numa massa de microcristais ou numa massa vítrea.


Arrefecimento brusco de uma escoada lávica.


Fonte: domingos.home.sapo.pt/rochas_1.html